Na convenção do PSDB, Geraldo Alckmin, que deixa a cúpula do partido, fez um apelo para que o partido tenha a “coragem de criticar” o governo de Jair Bolsonaro, “pôr o dedo na ferida” e “não bajular os poderosos”.
“Tenha minha solidariedade, Rodrigo Maia, destes oportunistas políticos por 30 anos, ele e a família inteira. E numa deslealdade, vem atacar a vida dos homens públicos, jogando a sociedade contra suas instituições”, afirmou.
“Nós não temos duas verdades, a extrema-direita e a extrema-esquerda. Nós temos duas grandes mentiras: o petismo e o bolsonarismo. Duas mentiras que precisam ser enfrentadas.”
Disse que o governo não tem projeto de reforma tributária nem agenda de competitividade, e criticou a possibilidade de volta de um tributo sobre transações financeiras, como foi a CPMF.
Por fim, disse que distribuir armas é uma “irresponsabilidade” e que o governo deveria reforçar a polícia de fronteira para evitar a entrada delas. (“O Antagonista”)
Geraldo Alckmin, como na campanha eleitoral, tem se tornado um crítico severo do atual governo.